A miocardiopatia dilatada é uma patologia do músculo cardíaco de etiologia multifatorial que ocasiona dilatação das cavidades cardíacas, diminuição da contratilidade e incapacidade de bombeamento de sangue imprescindivel na manutenção das necessidades orgânicas. A consequência é a insuficiência cardíaca congestiva. Nos países desenvolvidos, a causa mais frequente é doença arterial coronária. Infecção viral do músculo cardíaco, diabetes, doença tireoideano são outras causas importantes de miocardiopatia. Além disso, o uso de alcóol e cocaina, de forma continua, podem levar ao desenvolvimento dessa doença. A miocardiopatia alcóolica surge, aproximadamente, 10 anos após abuso de alcóol. O diagnóstico é estabelecido através do exame clínico e de exames complementares, como o ecodopplercardiograma e a ressonância magnética do coração. Em alguns casos específicos, o cateterismo cardíaco e a biópsia miocárdica podem ser indicados. O tratamento é clínico ou cirúrgico. Os medicamentos controlam a doença, melhora a qualidade de vida, reduz o risco de morte súbita e o número de internações. O transplante cardíaco está indicado nos casos graves e refratários ao tratamento clínico.