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O QUE É UM MARCAPASSO CARDÍACO ARTIFICIAL DEFINITIVO

   Para se entender o que é um marcapasso cardíaco artificial é necessário antes se conhecer alguns fundamentos de fisiologia cardíaca. Estes,  serão explicados de uma forma bem, simples e rápida. O coração para contrair, necessita ser estimulado eletricamente, o que é chamado de despolarização cardíaca. Isto é feito normalmente através de um marcapasso natural que se encontra no alto do átrio direito, quase na junção da veia cava superior e que se chama de Nó Sinusal. Deste conjunto de células automáticas, é gerado uma atividade elétrica que se propaga pelo coração por caminhos preferenciais, inicialmente pelos feixes intra atriais até chegar ao Nódulo Átrio Ventricular ( Nódulo AV). Neste local o estímulo elétrico demora um pouco para se propagar, desce pelo feixe de His e corre então pelos ramos direito e esquerdo e vai penetrando na musculatura cardíaca através da rede de Purkinge como os galhos e ramos de uma árvore, ate chegar às células do músculo cardíaco. Aí sim as células musculares do coração se contraem.
   O coração não se contrai todo de uma só vez, mas determinadas porções vão se contraindo sincronicamente; inicialmente o septo interventricular esquerdo, depois a porção mais da ponta dos dois ventrículos, depois as paredes ventriculares direita e esquerda e depois a porção mais alta do coração, a que chamamos de porções basais. Em cada contração cardíaca isto acontece sempre da mesma forma, como se fosse uma orquestra em que cada nota soa num determinado tempo. A isto chamamos de ritmo sinusal normal. Estas vias de condução são células diferenciadas em gerar e conduzir o estímulo elétrico, são como caminhos em que o estimulo elétrico corre para poder despolarizar seqüencialmente todo o músculo cardíaco. Isto ocorre normalmente de 60 a 100 vezes por minuto num indivíduo normal. Mais lento em repouso, mais rápido no esforço, podendo chegar a elevadas freqüências normalmente na criança ou num adulto em grandes esforços ( 160 a 180 bpm ) por exemplo.

Aspirina previne o câncer, afirmam estudos.

      Além de tratar a dor de cabeça, estudos recentes provaram que a aspirina é capaz de prevenir problemas cardíacos. Três estudos publicados nesta quarta-feira, no periódico médico Lancet e no Lancet Oncology, mostram que o medicamento também pode ajudar a prevenir e tratar o câncer. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Oxford e do Hospital John Radcliffe, na Grã-Bretanha, analisou dados de 51 estudos que tinham como objetivo pesquisar o efeito da aspirina na prevenção de problemas cardiovasculares.
        Com base nesses dados, descobriram que o uso diário de aspirina reduziu o risco de morte por câncer em 15%. Entre quem consumiu por mais de cinco anos o medicamento, o risco diminuiu em 37%. O número de mortes por câncer também foi reduzido em 12%. A ingestão diária de aspirina em pequenas doses (75 miligramas) reduziu a incidência de câncer em 25% para quem a consumiu por 3 anos ou mais, de modo semelhante em homens (23%) e mulheres (25%).
       A segunda pesquisa mostrou os efeitos da aspirina no crescimento do câncer, a partir de dados de pacientes que desenvolveram câncer durante os estudos. Os dados comparam os pacientes que tomavam doses diárias de aspirina (75 miligramas ou mais) com o grupo controle, que não consumia o remédio. Mais uma vez, os resultados foram animadores. 
         O risco de metástase distante (quando o tumor se espalha para órgãos que ficam longe do tumor primário) foi reduzido em 36%, o risco de adenocarcinoma (tipo de câncer que começa em tecidos glandulares) em 46%. Outros cânceres como de rim e bexiga tiveram um risco reduzido de 18%. O estudo acompanhou os pacientes por, em média, 6 anos e meio.
     A aspirina ainda reduziu a morte em pacientes que tiveram adenocarcinomas (sem metástase) pela metade. Também houve uma redução de 35% do risco de desenvolver um adenocarcinoma fatal. Neste estudo, os efeitos da aspirina independeram de idade e sexo, e foram observados mesmo quando as doses foram baixas. Segundo os autores do estudo, as descobertas registradas constituem a primeira prova de que a aspirina previne o desenvolvimento de metástases distantes. No terceiro estudo, publicado noLancet Oncology, foi observado uma redução de 38% no risco de câncer colorretal, e índices similares para o câncer de esôfago, de mama e gástrico.